24 de set. de 2008

Piada sem graça

Outro dia encontrei uma amiga minha, e começamos a relembrar várias coisas que havíamos passado juntas, sabe aquele momento nostálgico, em que você se vê envolto de milhares de lembranças, por mais bobas que sejam, e bate uma saudade gostosa, em que acabamos por rir sozinhos, mesmo que seja daquela piada bem sem graça, mas que hoje por algum motivo, você acaba achando a tal graça. Às vezes paro e fico pensando como as nossas vidas andam em ciclos, e como não damos valor a pequenas coisas, mesmo que possa parecer clichê, e é, não percebemos o quanto aquela risada, aquele afago, aquele colo, aquela conversa, aquele beijo, por menor que tenha sido, foi de grande importância, mesmo que na hora não se apresentasse assim, e tenha passado batido, mas que depois de um tempo toma sua devida dimensão, e só ai conseguimos dar o seu devido valor. E em meio a esse misto de lembranças e sentimentos saudosos, me deparei com o texto de segunda-feira do Cezar, em que numa simples distração deixou de ver aquele homem pintado numa parede qualquer, pode parecer uma grandessíssima bobagem, mas para mim, por algum motivo, teve enorme significado. Quantas vezes por simples distração, pela vida corrida em que vivemos, pela irritação e o nervosismo que nos deixa cegos, não temos o prazer de ouvir aquela piada sem graça...

“Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia tudo passa, tudo sempre passará a vida vem em ondas,como um mar num indo e vindo infinito tudo que se vê não é igual ao que a gente viu a um segundo tudo muda o tempo todo no mundo não adianta fugir nem mentir pra si mesmo agora há tanta vida lá fora aqui dentro sempre como uma onda no mar..."


Até quarta,

Carol.

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