10 de out. de 2008

Outro dia eu fui ao shopping com minha irmã. Depois de ela ter patinado no gelo me pediu pra ir a Fast Shop, uma loja de tecnologia de ponta (de ponta aqui né, no terceiro mundo). Perguntei o que ela queria fazer lá e ela me disse: ''mexer no computador!''.
Não sem hesitar, fui atrás dela um pouco depois e a encontrei mexendo num computador com tela enorme, teclado futurista...um MacIntosh. Me vi num lugar esquisito: telas enormes e de alta definição por todos os lados, celulares cada vez mais multifuncionais, geladeira e todo tipo de eletrodoméstico com tecnologia da NASA, sei lá. Foi estranho, olhei pro lado e me pareceu que no tempo de uma simples rotação de pescoço passaram-se uns 30 anos. Até lá é provável que toda aquela parafernália já tenha se massificado, pelo menos a ponto de ter atingido a tão burguesa classe média, e dessa forma será comum ver tais objetos adornando nossas casas. Uma questão me veio à cabeça: como será viver num mundo totalmente dependente das placas de silício, coisas virtuais e afins? Isso será sustentável do ponto de vista ecológico? E se um dia houver uma pane, a Terra pára de rodar, né? A humanidade chegará a um nível de entrelaçamento tecnológico que não poderá mais sem ele existir, por mais paradoxal que isso possa parecer... Como será a infância sem super video-games, sem jogos de computadores, jogos de celulares? Será que os pirralhos vão lembrar-se que podem brincar com os outros pessoalmente? Será que não mais se contentarão com presentes como uma boneca de pano?
Não perco por esperar 2038.

Assitam ao filme ''Filhos da Esperança'' pra saber sobre o futuro...

Mariana

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