19 de out. de 2008

Cezar, acho que você vai entender...

"Júlia

Mulher menina, que se pudesse definiria como moleque! Já vi rindo, já vi chorando de rir e já vi chorar por falta de motivos para rir.

Ama
Brinca
Bola
Corre
Curtir
Criança
Amando mostra a mulher que é.
Brincando com bola, correndo mostra-se a real moleque.
Curtindo como criança, mostra-se a adolescente que não quer crescer, a mulher que tenta ser menina, esconder desafios e responsabilidades.
Divertindo se faz tão feliz.
Euforia, seu sentimento preferido.
Força que poucas meninas tem, parecendo mais mulher enfrenta o que esconde.
Grande parece muralha, mas é muito fácil fazê-la cair com palavras sinceras, derrama todo esse tijolo em lágrima e parece que tudo a sua volta acaba.
Humana, preocupada, engajada socialmente, desejo que consiga fazer metade por ela do que ela faz para outros e às vezes não sabe.
Inocente antes hoje e provavelmente amanhã.
Júlia só para simplificar não precisa de outras letras ou palavras."

Há, achei nas minhas coisas antigas e me lembrei do quanto você é importante e parceiro. Um amigasso, um queridasso. Resolvi usar o meu post para puxar o seu saco! Você tem um espaço grande no meu coração, sempre que se sentir cansado devido aos obstáculos da vida, saiba que alguém aqui se orgulha e admira você pelo seu caráter, pela pessoa que você é! Um beijo meu gordo!

18 de out. de 2008

Noção Nação
Nação Noção
Nação (sem noção)
Noção (sem nação)
Nação (com noção) Noção
Noção (com nação) Nação
Nossa, nossa nação sem noção não é sã.


Mariana

10 de out. de 2008

Outro dia eu fui ao shopping com minha irmã. Depois de ela ter patinado no gelo me pediu pra ir a Fast Shop, uma loja de tecnologia de ponta (de ponta aqui né, no terceiro mundo). Perguntei o que ela queria fazer lá e ela me disse: ''mexer no computador!''.
Não sem hesitar, fui atrás dela um pouco depois e a encontrei mexendo num computador com tela enorme, teclado futurista...um MacIntosh. Me vi num lugar esquisito: telas enormes e de alta definição por todos os lados, celulares cada vez mais multifuncionais, geladeira e todo tipo de eletrodoméstico com tecnologia da NASA, sei lá. Foi estranho, olhei pro lado e me pareceu que no tempo de uma simples rotação de pescoço passaram-se uns 30 anos. Até lá é provável que toda aquela parafernália já tenha se massificado, pelo menos a ponto de ter atingido a tão burguesa classe média, e dessa forma será comum ver tais objetos adornando nossas casas. Uma questão me veio à cabeça: como será viver num mundo totalmente dependente das placas de silício, coisas virtuais e afins? Isso será sustentável do ponto de vista ecológico? E se um dia houver uma pane, a Terra pára de rodar, né? A humanidade chegará a um nível de entrelaçamento tecnológico que não poderá mais sem ele existir, por mais paradoxal que isso possa parecer... Como será a infância sem super video-games, sem jogos de computadores, jogos de celulares? Será que os pirralhos vão lembrar-se que podem brincar com os outros pessoalmente? Será que não mais se contentarão com presentes como uma boneca de pano?
Não perco por esperar 2038.

Assitam ao filme ''Filhos da Esperança'' pra saber sobre o futuro...

Mariana

9 de out. de 2008

Frames

Existe um documentário chamado Janela da Alma. Muito interessante. Nele um diretor fala sobre os frames no cinema, a forma de se filmar. Nos filmes mais antigos, da década de 1930, 1940 percebe-se que o foco da camera era menor, assim as cenas tinha os atores e um largo espaço. Quando se filmava uma estrada, por exemplo, a camera era até quando naturalmente não mais se pudia ver tudo. Hoje é o contrário, o cinema do nosso tempo é mais focado, com menos espaço entre os atores e o resto tdo. isso dificulta muito nosso processo imaginário. Um flme é melhor, hoje, quanto menos se tem que refletir. São personagens com histórias simples, repetidas e que obrigatoriamente tem que ser explicitadas.

É tudo fruto da nossa época. A internet também cabe nesse contexto. Com ela temos acesso a milhares de dados e somos empurrados por milhares de links tendo que optar e absorver o conteúdo. É o mal da pró-atividade!

Fabio

8 de out. de 2008

Que país é esse?!

Acho que depois de um bombardeio eleitoreiro, chegamos a semana da “ressaca” onde avaliamos todos os acontecimentos. Eu particularmente, não posso dizer que aprovei todos os resultados, como não posso dizer que desaprovei tudo.
Não só avaliando a minha cidade, Niterói, mas o todo, o Estado, fiquei indignada com determinados resultados, o que posso dizer de Clarissa Garotinho como a quinta vereadora mais votada do Rio de Janeiro, será que a população esqueceu do caos vivido na cidade durante a gestão da Senhora Rosinha e do Senhor Garotinho, será que esqueceram todos os processos vividos pelo ilustríssimo casal, todos os escândalos que foram envolvidos, e sou a primeira a levantar o braço e dizer que não acredito na nova “garotinha” no poder, apenas os Garotinhos mantêm sua dinastia no governo da cidade, infelizmente. Outra família muito comentada nos últimos tempos é a dos Gerominho, Carminha, que está presa assim como seu pai, por serem suspeitos de comandar milícias, foi eleita vereadora, um viva para a população, que é tão contraditória, ao mesmo tempo em que elege pessoas de caráter duvidoso, estarão reclamando daqui a algum tempo que os postos de saúde não funcionam, que a violência não é contida, que o saneamento não chegou a suas casas e tantas outras, será que dá para serem coerentes!?
Indo para o Norte do Estado, nos deparamos com Campos dos Goytacazes, e novamente com a ilustríssima família citada anteriormente, será que o pessoal de lá, não via os noticiários e nem visitava o Rio, para ver o quanto a nossa governadora fez “bem” o seu trabalho, agora já com seu filme totalmente “queimado” na cidade e em grande parte do Estado, partiu para sua cidade natal, e pelo menos por enquanto é a prefeita eleita, é meus queridos leitores, por enquanto já que o candidato Arnaldo Vianna é réu em seis processos transitados em julgado referentes a prestações de contas e relatórios de inspeção, tendo sua candidatura impugnada, mas caso ele volto a ser elegível, o que é possível, terá seus votos (que não são poucos) de volta e concorrera ao segundo turno. Aos campistas meus sinceros votos de boa sorte.
Mas como nem tudo é tragédia, e como nós brasileiros sempre conseguimos ver coisas boas em meio ao caos, fiquei felicíssima com Fernando Gabeira, não por modismo como muitos estão falando, mas por ter acompanhado a campanha dele pela televisão e jornais, e considera-lo altamente capaz, reparem só ele é o único que não promete vinte mil UPA´s, cem mil hospitais, um trilhão de novos empregos, a cidade mais segura da mundo, ele, Gabeira, mostrou suas idéias viáveis e criativas, aproveitando o que o município já tem, e quando o perguntavam sobre outras coisas, ele falava o certo, que iria estudar e fazer o que fosse possível, se esmerando ao máximo para isso. E tomara que a “onda” Gabeira cresça cada vez mais, afinal nada é impossível.
Para Niterói espero sinceramente, que tudo ocorra bem, como o Cezar já disse, “macacos velhos” continuam por ai e novas cabeças entram, para quem sabe, fazer diferente, e para o bem de preferência. Agora são quatro anos para avaliarmos e conversamos sobre isso novamente.

“Brasil mostra a tua cara, quero ver quem paga pra gente ficar assim, Brasil qual o teu negócio o nome do teu sócio, confia em mim.”

Até quarta-feira.
Um abraço. Carol

7 de out. de 2008

Conversa de amigo

Amigos sentados na mesa do bar ou restaurante,entre sorrisos e problemas, entre brincadeiras e dilemas. Encontram-se todo sábado, com príncipio do encontro às 10:00 da noite, isso mesmo às 10.

Encontram-se sempre às 10 numa roda de 5 até 10, para contar , falar, espenear,dizer que não dá mais e um consolar o outro. Vida que os tem cansado tanto, naquele momento na mesa do bar , do restaurante ou quem sabe da casa de um deles, aquele momento, parece que vale a pena toda essa vida esgotante.

Vida que estamos morrendo cada dia para viver um mais.
Contar besteiras, coisas da vida, brincadeiras e tudo mais que passar pela cabeça e alí conversar sobre coisas de Deus até esse papel que vale tudo, compra tudo. E vão contando , rindo e chorando até não aguentarem mais, e ir cada um para sua casa. Assim vão vivendo de sábados em sábados e alguns encontros extraordinários no meio da semana ou no primeiro dia dela.

Vão assim de pedaço em pedaço brincando de liberdade.
Olá, prazer Cezar Eduardo postando mais uma vez errado na terça-feira, quando deveria postar na segunda-feira.Porém, as segundas tem sido dias ruins estou sempre cansado, não sei porque,mas se para mim tem sido dias ruins imagine para os econoministas e investidores do mercado financeiro.

Loucura né galera.Os investidores, pessoal que tava alí ganhando dinheiro fácil sem ter que produzir nada, agora estão um pouco chateados com as quedas e a turbulência do mercado financeiro. É esse negócio de crédito dos bancos não deu muito certo.Ficaram dando crédito e investindo com dinheiro do crédito até que uma hora as pessoas não puderam pagar os credores e aí pronto tá aí a bosta que deu.Quer dizer o mais legal é a socialização das perdas , né? Eu nunca ganhei nada com esse capital especulativo , mas agora que deu crise pra eles dá para o produtivo também e cai a líquidez do mercado então todo mundo sai perdendo e todo mundo vai agora ter que pagar por isso nesse tal mundo globalizado(droga!).

Mas, mudando de assunto e não deixando os EUA de lado, Barrack Obama Hussein está bem nas pequisas 51% por cento dos votos enquanto o John (sei lá o nome dele todo, quero mais que ele exploda, opa falar isso nos EUA é problema) tem apenas 44% e hoje é dia de mais um debate em rede nacional.Dizem os críticos que vai ser cheio de vulgarizações e um chamando o outro de mentiroso(entre políticos isso é tão normal). Barrack Obama, também está sofrendo por dizerem que investimentos na sua campanha são provenientes de pessoas que podem atacar os EUA, só porque no site onde se pode fazer doações para sua campanha não é necessária tanta identificação, aí aí aí essas balelas como se o John realmente se importasse com isso , ele nem deve esta sendo patrocinado pelas empresas armamentistas dos EUA que querem mais que os EUA sejam atacados para poder contra-atacar e vender mais, né?

Agora, falando aqui de casa Jorge Roberto Silveira venceu novamente, parabéns e temos aí alguns vereadores macacos-velhos e uns novos, é Niterói estamos aí.Sendo mais de casa ainda trabalhei na eleições, é isso aí mesário,e tinha tanta gente que passava lá e tentava zuar ou então consolar por estar eu ali trabalhando no dia das eleições(ohh tadinho de mim ) e vou te falar uma coisa é bem tranquilo e legal até, vem tanta gente diferente, todos te tratando educamente e acontecem algumas coisas engraçadas, além de ter sido prvilegiado ter ficado numa seção onde seria para os mais velhos e pessoas com alguma deficiência em sua maioria, atendi um mudo algumas pessoas semi-analfabetas para justificação de voto velhinhos e etc. Foi sensacional. Gostei mesmo. Sendo assim caso você venha a ser convocado para trabalhar nas próximas eleições não vá lá pensando que vai ser um saco, porque provavelmente você vai gostar e é só um dia né gente.


Um grande abraço do Cezar

5 de out. de 2008

Sem herói, sem idéia e nem jibóia.

O Brasil precisa de uma reforma agrária. É uma vergonha um país com tanta terra ter sua população vivendo esmagada na costa enquanto uns tem uma vaca a cada 100m² e por isso não são considerados latifundiários improdutivos. Além do mais, que eu me lembre, a reforma agrária vem sendo prometida desde o governo Jango, que só não cumpriu o que prometeu porque os militares não deixaram.
O Brasil precisa de uma reforma na Educação. Chega de alfabetização funcional,né. Chega de criança passando de ano automaticamente, sem saber 10% do que lhe foi ensinado. Chega de professores desatualizados e mal pagos. Chega de greve (por favor, Sérgio Cabral!).
O Brasil precisa de uma reforma na infra-estrutura urbana. Não dá mais pra trafegar numa malha viária do século passado. Principalmente as cidades grandes e médias, precisam acompanhar o crescimento da população e melhorar seu sistema de saneamento, serviços de telefonia, energia, para que alcançem a todos de fato.
O Brasil precisa de uma reforma política. O Brasil precisa de uma reforma na Saúde. O Brasil precisa rever sua posiçãoa diante à Cultura.

Por que diabos, então, querem reformar a minha língua?

Assistam ''Língua- Vidas em Português'' e visitem a exposição sobre Machado de Assis na Academia Brasileira de Letras, é logo ali, no centro do Rio.
Mariana

4 de out. de 2008

Menina-mulher

Perdido em meio a seus pensamentos, sentado em uma mesa de praia, manejava com destreza seu copo de chopp. De seu espírito, surgiram novos pensamentos, uma série de definições para a sua amada, sua musa, observada com contentamento.

Era um final de tarde, desse em que o vento começa a trazer a maresia, e a praia vai ficando mais gelada e deserta. O céu mostrava um azul-alaranjado impossível de se retratar à mão livre.

Deixou rapidamente seu jornal de lado. Era ela, voltando do mar, trazendo o melhor, o melhor dos sorrisos na hora mais apropriada. E sempre fora assim, uma sintonia cúmplice. Os dois ficaram por ali olhando juntos o laranja do céu e as ondas, o horizonte cada vez mais apaziguador naquele final de tarde.

A musa, primeira e eterna, significava sensação de amor, inspiração. Tímida, pouco dissera "eu te amo". Privado de ouvir da boca o verbo mais doce na constância desejada, ele o sentia no seu cheiro, no jeitinho de pedir aprovação, atenção. Na pureza com que, depois de sair do banho, aparecia vestida com uma flor nos cabelos e pulava em seu colo para ouvir o melhor de seus contos. Ele sentia através do silêncio que o amor , ali, existia. Amor por ela, amor por ele.

Amor eterno, que naquela tarde, se guiava pelos grãos de areia. Amor ao ver aquela mulher. A sua menina, saindo do mar com o mesmo charme e jeito de sempre, trazendo junto com ela, uma conchinha e dizendo: Papai! Olha, o oceano está aqui dentro!

Júlia

1 de out. de 2008

Cadeia

Semana passada um caso na mídia me chamou bastante atenção.
Um cidadão brasileiro em seu dia comum de trabalho foi roubar um carro. O assalto estava sendo um sucesso, abriu o carro, deu a partida sem ser notado e dirigia a caminho do rumo. De repente, percebeu que um bebê intrometido estava banco detrás. O meliante transtornado com a situação ligou para a polícia, logicamente sem se identificar, explicou o fato xingando a suposta vítima do furto, e devolveu o carro com o bebê a polícia. Descobriram depois que os responsáveis da criança estavam bebendo em um bar e o deixaram ali inexplicavelmente.
Aí pensei: quem merecia cadeia? O ladrão ou os pais?
Então respondi a mim mesmo: nenhum dos dois.
A cadeia brasileira ninguém merece, policiais mal pagos com presidiários em péssimo estado, é deprimente, mas aparentemente única opção na complicada estrutura do país e com tanta violência nas ruas.
Porém, se tivéssemos os policiais honestos muito bem remunerados, e uma verdadeira recuperação na mente dos transgressores da lei, acho que tanto os pais quanto o ladrão, mereciam o xadrez, pois ambos merecem uma boa educação.

Grande abraço Theo Ian