Se tenho o direito de viver,
na verdade faço dele obrigação, vira dever.
E como todo dever vou dar o mais de mim , vou encarar de frente , vou mostrar os anseios e comemorar cada vitória que me deu trabalho até exaustão.
Se tenho algum problema
vou satisfazer ele com a solução.
Se crescer é o meu mal necessário, cheio de racionalização,
vou crescer sem deixar de fora o que aprendi com a emoção de cada começo e fim de momentos que enfrento com a cabeça, o corpo e a compaixão.
Se o corpo e mente são as armas que tenho,
vou criar um modo de vida para os dois viverem em comunhão,
com dedicação vou levar a vida de mão dada para o Guia,
porque quero saber por onde ir, afinal de contas minha vista não é boa assim.
A vida é pequena sim , e por isso vou chegar até o fim da estação e partir para a próxima, bater as botas , tirar a areia , a lama , o barro e ir embora depois de ter certeza que completei a minha missão e que o descanso eterno seja sinômino de trabalho duro.
Cezar March
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