7 de set. de 2009



To pensando em como as relações "amorosas" nos dias em que vivo são passageiras e como um só quer do outro aquilo que lhe convém e interessa. Essa é a lógica capitalista: o lucro. Depois que o negócio nao te serve mais, adeus! Joga-se fora, compra-se um novo. E assim os relacionamentos passam a ser descartáveis. Acredito que isso seja também produto das revoluções do século XX, principalmente. Uma coisa meio amor livre. Vai se culpar a quem quando uma relação não te satisfaz mais? Será que tem que trocar mesmo? Talvez o que falte seja a paciência (porque nao se tem mais tempo e se quer resultados instântaneos) de construir um lugar-comum entre duas pessoas. De se criar uma amizade, um entedimento, um compreender as razões, um conhecer de perto aquele com quem se partilha. Não sei se tem volta. Talvez aproveitar o que cada um tem de melhor a oferecer nao seja lá tão ruim mas que tem seus ônus, tem. Sempre tem.

2 comentários:

cezar disse...

Eu acho que não colocaria aspas em amorosas , mas sim em relaçoes amorosas.
Tudo muito vai e vem , no modo prático, rápido.
A idéia que eu preciso daquela menina para a noitada ser maneira , a idéia que eu preciso do sexo pra dormir bem tranquilo hoje e com aquela sensação de relaxamento que se tem.
A idéia de que o sexo tem que ser perfeito e começar como em uma novela e ser animal como em um filme , tudo isso que muda a concepção de relação e coloca ela em um estilo "time is money".
Além disso , todas os nossos valores agora são assim , um pouco relativos , adaptavéis e mutantes para o que eu necessito.

cezar disse...

Ahhh e achei a imagem mto boa.
Me passou uma coisa de que não precisa saber qm é , só o que se quer.